O fascismo como redução transcendental do humano e a sua superação pelo amor, em Michel Henry
Mots-clés :
Fascismo, Amor, Acto, IndivíduoRésumé
Partindo da definição de fascismo, presente na obra Du communisme au capitalisme. Théorie d’une catástrofe, de Michel Henry, como “rebaixamento do indivíduo, de tal modo que, não sendo este coisa alguma ou sendo algo de insignificante ou de mau, a sua supressão se manifesta doravante como legítima”, pretendemos mostrar a dimensão onto-antropológica transcendental inerente ao fascismo, presente na negação da única realidade que é a do indivíduo humano, em sua própria, ela mesma única, realidade, a vida, a sua vida. Ao mesmo tempo, queremos mostrar como a vida, única verdadeira e real dinâmica ontológica, está presente como mais forte realidade no acto de amor, único capaz de vencer a dinâmica da morte.