REPENSANDO A CHEGADA DO CANDOMBLÉ EM BELÉM DO PARÁ:

A IMPORTÂNCIA DE UM OGAN CHAMADO BANJO

Autores/as

  • Taissa Tavernard de Luca
  • Patrícia Moreira Perdigão

Palabras clave:

Candomblé, Campo Religioso, Capital simbólico e conflito

Resumen

Este artigo objetiva reler a história do candomblé no Pará a partir da biografia do alabê baiano radicado nessa capital conhecido como Banjo (Ivonildo dos Santos). Um homem negro que migrou de seu estado de origem, durante a década de 1980, para auxiliar no processo de institucionalização dessa nova matriz religiosa em território amazônico. Sua importância reside no fato de compor a equipe de especialistas com conhecimento teológico capaz de implementar e ensinar uma religião até então desconhecida. O capital simbólico, baseado na profunda competência ritual e na naturalidade soteropolitana, faz desse sujeito um personagem ambíguo que transita entre os cargos da hierarquia do candomblé. Sem ser iniciado para tal, assumiu funções sacerdotais, causando conflito e disputas de poder no interior da comunidade. Diante do exposto, contaremos sua história no intento de, a partir dela, entender o campo afro-religioso local e mapear os conflitos estabelecidos no interior do mesmo. Para tal, realizamos um levantamento da bibliografia africanista local, diagnosticando a ausência de estudos mais aprofundados sobre a temática, e realizamos entrevistas com a comunidade.

Publicado

2021-08-20

Cómo citar

Tavernard de Luca, T. ., & Moreira Perdigão, P. . (2021). REPENSANDO A CHEGADA DO CANDOMBLÉ EM BELÉM DO PARÁ: : A IMPORTÂNCIA DE UM OGAN CHAMADO BANJO. Estudos Teológicos, 61(1), 40–53. Recuperado a partir de http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/ET/article/view/757