CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS NO ENSINO MÉDIO DO MACIÇO DE BATURITÉ
Flexibilização curricular e agenda neoliberal
Palabras clave:
Ciências Humanas e Sociais aplicadas, BNCC, Neoliberalismo, Aprendizagem flexívelResumen
No texto, apontamos uma síntese do nosso trabalho investigativo em desenvolvimento no Programa de Mestrado Interdisciplinar em Humanidades, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro–Brasileira/MIH/Unilab/CE. Destacamos ainda, nossa participação nas experiências de trabalho do Grupo Interdisciplinar Marxista (GIM/UNILAB/CE). Nossas análises, desejam, dialeticamente, problematizar a Aprendizagem Flexível e a BNCC. Partimos da perspectiva que a Base Nacional Comum Curricular, instituída em 2017 é proveniente de um conjunto de reformas neoliberais que passaram a ser implementadas a partir da década de 1990, e buscam aprofundar os discursos em torno de habilidades, competências, empregabilidade e empreendedorismo no processo educativo. Inicialmente, procuraremos compreender a crise estrutural do capital e do modelo organizacional taylorista/fordista originada a partir da década de 1970, que provocou o capitalismo à época a uma procura por espaços de fortalecimento e reestruturação metabólica e que somente se satisfez com o surgimento do modelo de acumulação flexível (Toyotista). Dentre as transformações propostas pela BNCC ressaltamos a conjunção das disciplinas História, Geografia, Filosofia, Sociologia em somente Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Para a realização de nossas análises, utilizaremos como método o materialismo histórico-dialético, o qual acreditamos que nos auxiliará, através da crítica ao modelo econômico hegemônico compreender as interseções da ideologia capitalista presentes no ensino/aprendizagem.
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