INVESTIGANDO OS SABERES MATEMÁTICOS DO ZAMBIAPUNGA POR MEIO DA ETNOMATEMÁTICA
POSSIBILIDADES DE REFORMULAÇÃO DO MODELO HEGEMÔNICO NOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Zambiapunga, Decolonialidade, Etnomatemática, Relações etnicorraciaisResumo
O currículo, não raras vezes, deixa de fora saberes, culturas e, portanto, epistemologias: as não hegemônicas. Sob essa visão, para além da aplicação de leis como as 10.639/2003 e 11.645/2008, o ato pedagógico deve – por natureza epistémica – promover, minimamente, reflexões acerca dos processos de invisibilização que a colonialidade, ainda, persiste em manter na atualidade. Ir de encontro a isso, por meio de um currículo referenciado culturalmente, sob à luz da Etnomatemática, é o que se propõe realizar neste ensaio teórico. Para isso, utiliza-se a manifestação pulsante do Zambiapunga como contexto cultural para indicar como possibilidade a construção de uma educação emancipadora, voltada para o exercício da cidadania e preservação da identidade cultural. Para tanto, utiliza-se como referencial teórico a articulação entre estudos decoloniais, com foco nos conceitos de colonialidade do poder, do saber e do ser proposto por Walsh (2009, 2012); o campo do currículo com os trabalhos Gomes (2012); e a Etnomatemática conceituada por D’Ambrosio (2007). Metodologicamente, a pesquisa se caracteriza como bibliográfica e documental.
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