Recepção do Apocalipse na cultura pop
Reino do amanhã, de Mark Waid e Alex Ross como estudo de caso
Palavras-chave:
Apocalipse. Reino do Amanhã. Cultura pop. Semiótica. Estética da recepçãoResumo
O artigo apresenta como a estrutura literária da
graphic novel(‘romance gráfico”)
Reino do Amanhã, publicada originalmente em 1996, de Mark Waid (argumento) e Alex Ross (arte) segue a estrutura da jornada da viagem celestial típica da literatura apocalíptica judaico-cristã, encontrada no Apocalipse de João. Como base teórica para a leitura da mencionada obra, utiliza a semiótica de Charles Sanders Peirce. O artigo parte do pressuposto de que também na literatura das histórias em quadrinhos pode-se verificar a tese do crítico literário canadense Northop Frye de que a Bíblia é o “grande código” da literatura ocidental. A metodologia utilizada foi bibliográfico-documental. Na conclusão do artigo apresenta-se seu resultado, qual seja, a comprovação do pressuposto que levou à sua composição.