A perspectiva do feminismo decolonial pela Associação de Mulheres da Comunidade Noiva do Cordeiro
A religião é o amor
Palavras-chave:
Feminismo decolonial, Colonialidades, Patriarcado religioso, Autonomia, Noiva do CordeiroResumo
O texto propõe a discutir no âmbito do feminismo decolonial como a colonialidade do gênero se desenvolveu nos pensamentos latino-americanos e na autonomia de mulheres da Comunidade Noiva do Cordeiro - situada em uma área rural da cidade de Belo Vale – MG - pela interferência das colonialidades, do eurocentrismo e do controle de poder entre o Estado e algumas Igrejas. A crítica tem o intuito de encontrar caminhos para valorar a ruptura com o patriarcado religioso e com as desigualdades de gênero por meio das resistências do protagonismo feminino, ou seja, por meio do amor delas com elas mesmas como alternativa às influências de algumas religiões. A partir de um diálogo do feminismo decolonial com a teoria decolonial utilizou-se as propostas da filósofa argentina María Lugones para se refletir a respeito dos direitos humanos e constitucionais de cunho jurídico-sociológico na importância do rompimento de padrões advindos pelas heranças coloniais. Assim, este artigo tem a proposta de valorizar o feminismo decolonial e a teoria decolonial perante a institucionalização dos efeitos da diferença colonial a pessoas colonizadas por pessoas colonizadoras.
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