As migrantes no La Bestia e Las Patronas que as alimentam
O impacto da migração na vida das mulheres de dentro e fora do trem
Palabras clave:
La Bestia, Las Patronas, Migração, GêneroResumen
Todos os anos, migrantes centro-americanas deslocam-se em direção à fronteira do México com os EUA, muitas delas embarcam no La Bestia (também conhecido como trem da morte). Nesta jornada, quando passam pela cidade de La Patrona, recebem “pacotes de cuidados” com alimentos de um grupo de mulheres que se denominam Las Patronas. Há 28 anos Las Patronas exercem esse trabalho, que iniciou em um singelo ato de bondade, e apesar das dificuldades que elas mesmo vivenciam e da falta de apoio dos próprios familiares, entendem a importância de estarem a “espera do trem” para alimentar mulheres de todas as cores e idades, que se arriscam por uma vida melhor. O objetivo do presente trabalho será demonstrar as dificuldades vivenciadas pelas mulheres migrantes, que embarcam no La Bestia, bem como as dificuldades das Las Patronas, que mesmo na escassez, lutam pela liberdade e pelos direitos humanos dos migrantes. A título de metodologia, a investigação é desenvolvida por intermédio do método de abordagem hipotético-dedutivo, instruída por uma análise bibliográfica. Como conclusão, a pesquisa, ao entrelaçar gênero, migração e as histórias que circundam o La Bestia, constata que, dentro ou fora do trem, há trabalho, exaustão física e emocional. Essas mulheres são atingidas e têm suas existências precarizadas a partir de um sistema que reproduz formas distintas e agressivas de controle sobre corpos e vidas.
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Derechos de autor 2024 COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO
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