Bruxas e Feiticeiras
Um estudo iconográfico do corpo na Idade Média
Palabras clave:
Mulher, Idade Média, ImagemResumen
Na sociedade contemporânea é possível percebermos que as mulheres vêm conquistando seus espaços e que isso é decorrente das lutas históricas de outras mulheres. Para estudar esses processos, lançamos nosso olhar para a Idade Média. A mulher medieval era tratada como símbolo do pecado carnal, por isso, bruxas e feiticeiras sempre viveram às margens da sociedade alimentando crenças de sua relação com o mal. O objetivo deste trabalho foi analisar a representação corporal feminina que contribuem para a construção mental de sua inferioridade por meio das bruxas e feiticeira medievais. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu meio da análise da pintura de Jacob Cornelisz (1472? -1533) denominada Saul and the wicth of Endor, com delimitando metodológicos nos signos icônicos, linguísticos e plásticos propostos por Martine Joly em Introdução à análise da imagem. Para dialogar com a imagem foram utilizadas as obras: O Martelo das Feiticeiras de Jakob Sprenger (1435? -1495) e Heinrich Kramer (1430-1505), Bruxaria e história: as práticas mágicas no ocidente cristão de Carlos Nogueira e por fim Dicionário de símbolos de Jean Chevalier (1906-1993) e Alain Gheerbrant (1920-2013). Entre os principais resultados do estudo destacam-se a inferioridade da mulher medieval, sua relação com o mal e sua responsabilidade por desviar os homens dos caminhos divinos. Com este estudo espera-se contribuir para reflexões sobre o papel da mulher contemporânea e como as mulheres conquistaram tantos espaços, simultaneamente, espera-se que os conhecimentos históricos sobre o papel social das mulheres sejam ampliados por diferentes olhares e áreas do conhecimento.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.