O sorriso de Medusa
Monstras ou nomadismos feministas e evangélicos?
Palabras clave:
Currículo, Feminismos, Evangélicas, Nomadismo, GêneroResumen
Neste texto problematizamos, a partir de um grupo focal com evangélicas, duas dimensões do que chamamos, aqui, de currículo de gênero Medusa. Na primeira camada, delineamos o currículo Medusa como um eco, nos ditos das evangélicas, de um discurso androcêntrico secular que constrói as feministas como uma monstruosidade que coloca as normas do discurso de gênero em perigo. Paradoxalmente, sugerimos como as feministas constroem as evangélicas como seu negativo: mulheres singularmente assujeitadas às normas de gênero. Por fim, e em sua segunda camada, defendemos, na esteira de autoras como Gilles Deleuze e Rosi Braidotti, a urgência de nos afastarmos das representações dicotômicas que separam inexoravelmente feministas e evangélicas, sugerindo, assim, a outridade de Medusa como potência a uma ética nômade capaz de conjugar, contingentemente, um viver feminista e um viver evangélico.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.