O IMAGINÁRIO DA MULHER E O DRAGÃO EM APOCALIPSE DE JOÃO 12
HERMENÊUTICA ECOFEMINISTA E GÊNERO NA ARTE VISUAL DE WILLIAM BLAKE E J. BORGES
Keywords:
Literatura, Imaginário, Ecofeminista, Gênero, ArteAbstract
O artigo mergulha sobre os significados do imaginário da mulher colocada em oposição ao dragão apresentados a partir do Apocalipse de João 12, analisando a recepção deste imaginário em visualidades artísticas. Contrasta o imaginário das relações de poder entre o monstro-dragão e a mulher que resiste e reexiste em suas representações amplas e múltiplas diante do mal, quer sigamos o eixo teórico da exegese histórico-críticas ou pelas interpretações literária-criativas do imaginário. As imagens da cultura visual, seja ela imaginária ou concreta, representa todo o nosso arcabouço cultural, estando sujeitas a nossa hermenêutica, apresentando a estrutura patriquiriarcal estabelecida ou uma visão libertadora sobre a condição da mulher. Duas obras de arte são analisadas, destacando contrastes de imagens, gênero e poder: “O dragão vermelho e a mulher vestida de sol” na visão mística do inglês William Blake (1757-1827) e “A mulher e o dragão” do artista pernambucano J. Borges (1935- ). Vamos do método descritivo aliado a busca de significação e produção de sentidos das imagens, a uma perspectiva ecofeminista e de gênero, como chave para a compreensão da recepção do imaginário da mulher e o dragão em Apocalipse de João 12.
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Copyright (c) 2023 COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO
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