A BÍBLIA COMO ESCRITURA SAGRADA:
ANÁLISE PRELIMINAR À LUZ DA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER
Palavras-chave:
Símbolos de Fé, Confissão de Fé de Westminster, Sagradas Escrituras, Bíblia, Teologia ReformadaResumo
É notório o fato de que estamos permeados por uma vertiginosa mixórdia de novos ensinos que inexoravelmente reclamam para si a rubrica da verdade. Não obstante, amiúde, os cristãos padecem com vultoso pandemônio doutrinário, oriundo de um caleidoscópio religioso obscuro e espúrio. Os símbolos de fé em geral e a Confissão de Fé de Westminster em particular constituem-se em importantes instrumentos que resumem as principais doutrinas bíblico-teológicas que subsidiam a interpretação reformada das Escrituras. Este texto objetivou explanar a Confissão de Fé de Westminster (CFW), mormente o Capítulo I – Da Escritura Sagrada à luz de referenciais teóricos de relevância acadêmica. A interlocução com autores seminais no assunto abordado possibilitou o adensamento da convergência quanto a compreensão do inefável valor que as Escrituras Sagradas representam desde a formação do cânon para toda espécie humana. Mais do que circunscrever os atributos de infalibilidade, inerrância, completude, autoridade, suficiência, eficácia e determinância, ela contém tudo aquilo que Deus pretendeu revelar ao homem para sua salvação em Cristo Jesus.