A POBREZA MENSTRUAL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS ASSISTENCIALISTAS NO AMBIENTE ESCOLAR
Palavras-chave:
Precariedade menstrual, corporeidade, estigma, políticas públicasResumo
A pesquisa se inspira na discussão social da pobreza menstrual nas escolas públicas, relacionando com a necessidade das políticas assistencialistas e na compreensão os efeitos desse fenômeno. A expressão pobreza menstrual descreve as condições precárias, sanitárias e assistenciais que envolvem o ciclo menstrual, mais especificamente para as pessoas menstruantes pobres e negras, que é o alvo do ambiente escolar público. Vários são os elementos em torno desse estudo de grande preocupação social, entretanto, sobre a problemática, concentra-se em compreender o fenômeno da precariedade menstrual nas escolas públicas e seus efeitos para a pessoa negra, bem como a necessidade das políticas assistencialistas. O corpo textual se respalda em questões existenciais sexistas e é feito com o socorro científico interdisciplinar, principalmente por ser um processo histórico e sociológico estruturado em questões de domínio, que traz repercussões na seara econômica, política e de direitos. É dotada a análise de documentos nacionais e internacionais que fundamentam a realidade de direitos subtraídos: o plano de direitos fundamentais, as questões objetivas de uma sociedade que espera um Estado que corresponda a suas expectativas de atendimento de uma educação digna, observando desde as suas estruturas sociais até as condições pedagógicas para o embate da pobreza menstrual. É de maior expectativa a discussão sobre a necessidade do envolvimento político, frente a obrigatoriedade estatal no provimento de uma sociedade justa, igualitária e livre de discriminação.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.