IMPACTO DA COLONIALIDADE NO PROCESSO DE ADOECIMENTO MENTAL DE ESTUDANTES DE NACIONALIDADES AFRICANAS NA UNILAB, ESTADO-CE
Palavras-chave:
Estudantes de nacionalidades africanas da UNILAB, migração estudantil, racismo, adoecimento mentalResumo
O processo de migração, seja para fins estudantil ou não, gera instabilidade emocionais que inviabiliza o completo bem-estar físico e mental de inúmeros imigrantes que normalmente se encontram em situação de vulnerabilidade, sobretudo os provenientes do continente africano, isto em detrimento das ideologias e estereótipos hegemônicos fabricados e implementadas na sociedade pelas entidades ocidentais, fomentado no colonialismo, racismo estrutural, institucional. Conseguinte, a reprodução desses pensamentos e ações, seja de forma intencional ou não, que nutridas em todas as regiões do globo sujeitos a colonização, perpetra o juízo de subalternidade dos corpos africanos e seus lugares de origem correlacionados à condição de inferioridade. O deslocamento dos estudantes de nacionalidades africanas para Brasil, sob finalidade de obtenção da formação superior, na cidade Redenção/Acarape onde a Unilab se instala, derroga em um processo de constante adoecimento mental, pois as experiências de preconceito e discriminação racial se consolidam em desafios quase impossíveis de lidar, tanto dentro e fora da universidade. Uma vez que, as ideologias difundidas e sustentadas do Brasil das novelas pelos estudantes, como sendo um lugar de convivência e harmonia entre as diversidades étnicas, elabora frustrações infinitas a partir do instante que estes entram em justaposição com o solo Brasileiro e se surpreendem com a verdadeira realidade, das desigualdades sociais, do preconceito racial, xenofobia.
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