PANORAMA DA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NO MESTRADO PROFISSIONAL NACIONAL EM MATEMÁTICA (PROFMAT)
Palavras-chave:
Educação para as Relações Étnico-Raciais, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Mestrado Profissional, Ensino de MatemáticaResumo
Vinte anos após a promulgação da obrigatoriedade da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER), sua implementação segue sendo um dos grandes desafios dos programas de formação inicial e continuada de professores no Brasil. A Educação Escolar Indígena (EEI) e a Educação Escolar Quilombola (EEQ), enquanto projetos diferenciados de educação, tampouco são levados em conta no cenário nacional. O principal objetivo do presente trabalho é apresentar, por meio de uma abordagem quanti-qualitativa, a situação atual da produção de conhecimento voltada para a ERER, a EEI e a EEQ no Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat). Os dados revelam que, apesar das potencialidades implícitas na ERER, EEQ e EEI, ambos projetos diferenciados são ainda desafios para o Profmat, aqui encarado como uma importante política pública para a articulação da educação antirracista no chão das escolas públicas do país na área de Matemática. Em uma base temporal de nove anos, encontramos apenas seis dentre 6442 trabalhos finais do Profmat que trazem explicitamente a ERER, a EEQ ou a EEI em suas fundamentações teóricas, o que implica que apenas cerca de 0,09% dos trabalhos no banco de dados do Profmat abordam, de alguma forma, questões relacionadas com a educação para as relações étnico-raciais.
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