http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/issue/feedCult de Cultura: Revista interdisciplinar sobre arte sequencial, mídias e cultura pop2024-12-02T15:18:56+00:00Marcelo Saldanhamarcelo.saldanha@est.edu.brOpen Journal Systems<p><strong>Cult de Cultura: revista interdisciplinar sobre arte sequencial, mídias e cultura pop</strong> é um periódico interdisciplinar semestral do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Arte Sequencial, Mídias e Cultura Pop, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Teologia da Faculdades EST e à Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS), publicado no formato eletrônico. A revista publica textos inéditos e revistos em português, espanhol e inglês, que abordem temáticas relacionadas à cultura pop, atuando como um canal de socialização de pesquisas e conteúdos que apresentem temas relevantes à cultura pop na interface com as diferentes áreas do conhecimento.</p> <p><strong>ISSN 2764-2542</strong></p>http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/3352Diversidade de identidades femininas em “Capitã Marvel – reentrada”2024-11-21T10:42:44+00:00Karla Tatiany Souza SilvaKarlaTatiany@gmail.comAmaro Xavier Braga Junioramaro@ics.ufal.br<p><em>Capitã Marvel – Reentrada</em> narra a história em quadrinhos (HQ) de super-heroínas que precisam encontrar um meio de sair e libertar outras mulheres do confinamento imposto por um antigo vilão do Universo Marvel. Por meio de uma pesquisa caracterizada como exploratória e bibliográfica, este estudo reflete sobre a diversidade das identidades femininas apresentadas nessa HQ. O trabalho será fundamentado nas concepções do biopoder foucaultiano (2014), na performatividade analisada por Butler (2017), nas estruturas de dominação sugeridas por Bourdieu (2002) e no mito da beleza apontado por Wolf (2018), além de estudos que indicam a compreensão da criação das personagens femininas a partir do olhar masculino sobre elas. Conclui-se que a leitura crítica de quadrinhos contribui para a compreensão do debate sobre o gênero feminino na Cultura Pop.</p>2024-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Karla Tatiany Souza Silva, Amaro Xavier Braga Juniorhttp://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/2155O Cinema como recurso de recuperação do passado2023-02-14T12:55:53+00:00Viviane Martinimartini.viviane@gmail.comAmaro Xavier Braga Junioramaro@ics.ufal.br<p><span style="font-weight: 400;">O trabalho visa analisar como o cinema vem sendo utilizado como meio de nostalgia e memória para os fãs de cultura pop. A partir do filme </span><em><span style="font-weight: 400;">Captain Marvel</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2019), o artigo pretende investigar os recursos utilizados pelo filme para ressignificar os anos 90, tanto em símbolos e resquícios da memória, como também argumentar como a desconstrução da personagem ressignifica a representação de personagens femininas em filmes de super-heróis e ação, analisando a partir da teoria da performatividade de Judith Butler. Ao utilizar a nostalgia para contar histórias, o cinema ou plataformas de streaming buscam, por meio da memória afetiva do público, celebrar um período de suas vidas e, assim, trazer novos significados para o presente e mudanças para o futuro.</span></p>2024-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Viviane Martinihttp://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/3357O empoderamento da mulher frente à violência e discriminação na narrativa do filme O Labirinto do Fauno2024-11-25T11:25:36+00:00Rita Cunharita.c@ienh.com.brJúlio Cézar Adamjulio3@est.edu.br<p>Em uma Espanha pós-guerra civil, três mulheres - Ofélia (a menina), Carmem (sua mãe) e Mercedes (a empregada doméstica) - enfrentam um ambiente de violência e discriminação. Nesse sentido, se analisará o empoderamento feminino como alternativa de superação à violência e discriminação contra a mulher em ambientes familiares a partir da análise narrativa do filme O Labirinto do Fauno de Guillermo del Toro de 2006.Tendo em vista que este uma alternativa para superação dessa lógica perversa, mas que, por conta de um sistema cultural posto e engendrado para subjugar corpo e mente feminino impede que as mulheres tenham vitórias significativas na implementação de seus direitos.</p>2024-11-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/2174Mito das amazonas, espaço das mulheres e os Estados Unidos2023-03-01T18:18:37+00:00Luca Lima Iacominiiacomini.luca@gmail.com<p>Em 1941, a personagem Mulher-Maravilha foi criada pelo psicólogo estadunidense William Moulton Marston, que utilizou elementos da cultura grega antiga para elaborar suas histórias. A heroína é uma amazona da Ilha Paraíso que vai aos Estados Unidos para trazer paz ao mundo e emancipar as mulheres do país. A análise proposta por este artigo consistirá na compreensão das recepções dos clássicos na contemporaneidade, dos elementos de linguagem das histórias em quadrinhos e da participação das mulheres na sociedade, na cultura e na mitologia da Grécia Antiga, fazendo contrapontos entre os estudos clássicos e a representação dos quadrinhos de Marston em seu contexto. Para tal, serão utilizados os autores Michel Foucault, Mary Beard, Lorna Hardwick, Donna Haraway, Alberto Mario Banti, Victoria Sebben Rodrigues e Cristina Maria de Oliveira.</p>2024-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luca Lima Iacominihttp://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/3372Memória e escrita de si2024-12-02T15:18:56+00:00Natania Aparecida da Silva Nogueiranogueira.natania@gmail.com<p>A presente proposta busca analisar as Histórias em Quadrinhos (HQs) como lugar de memória e da escrita de si. Entendemos que as HQs podem ser utilizadas como lugares de memória, conceito retirado de Pierre Nora (1993), tanto da memória coletiva quanto da memória individual. Podemos afirmar que os quadrinhos se apropriam da memória e contribuem para a construção da história. Os quadrinhos também podem ser um espaço para a denúncia e para o clamor por justiça, adquirindo também uma função social, representada aqui pelo conceito de dever de memória. No caso específico, tomamos para estudo duas publicações da autora sul-coreana Keum Suk Gendry-Kim, <em>Grama</em> (2020) e <em>A Espera</em> (2021). Nestes dois quadrinhos, a autora dá voz às mulheres que relatam suas experiências reais em relação a dois eventos: a II Guerra Mundial e a Guerra da Coreia. Ao mesmo tempo, a autora participa da narrativa e acrescenta aos testemunhos levantados para a produção da obra sua própria experiência. É a busca pela memória das mulheres tanto por meio da oralidade (relatos orais) quanto pela escrita. Por fim, nos guiamos pela obra de Michelle Perrot (2007) e Pierre Nora (1993), entre outros autores, para trabalhar a questão da memória e a história das mulheres.</p> <p>This proposal aims to analyze Comics as a locus of memory and self-writing. We understand that comics can be utilized as places of memory, a concept drawn from Pierre Nora (1993), encompassing both collective and individual memory. We can affirm that comics appropriate memory and contribute to the construction of history. Comics can also serve as a space for denunciation and a call for justice, thus acquiring a social function, represented here by the concept of the duty of memory. Specifically, we examine two publications by South Korean author Keum Suk Gendry-Kim: <em>Grass</em> (2020) and <em>The Waiting</em> (2021). In these two works, the author gives voice to women who share their real-life experiences concerning two events: World War II and the Korean War. Simultaneously, the author participates in the narrative and adds her own experience to the testimonies collected for the creation of the works. This represents the search for women's memory through both oral (oral testimonies) and written forms. Finally, we draw on the works of Michelle Perrot (2007) and Pierre Nora (1993), among other authors, to address the issues of memory and women’s history.</p>2024-12-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/3369Ética nas tiras de humor da Mafalda2024-11-28T14:46:08+00:00Charles Klemzcharlesklemz@gmail.comGeverson Tobias Bohmgeverson.tbohm@hotmail.comSandra Inês Horn Bohmsandra.bohm@ifap.edu.br<p>O artigo tem como tema a ética a partir das tiras de humor da Mafalda, personagem do quadrinista argentino Quino. Mafalda é uma personagem crítica aos sistemas autoritários ou às relações desumanizadas, símbolo contestatório emblemático para toda uma geração na Argentina. Porém, ainda que criada para um determinado contexto, o conteúdo evidencia temas atemporais e universais. A pesquisa é bibliográfica, de natureza qualitativa, e analisa as tiras da Mafalda no que tange às questões éticas. Parte-se da hipótese de que as tiras de humor são eficientes enquanto meios de transmissão de mensagem pelo seu alcance e pela sua linguagem simples, irônica e contextualizada com acontecimentos do cotidiano dos indivíduos. Verifica-se que as tiras da Mafalda tocam em questões éticas, sobre consciente coletivo do cidadão e da cidadã e refletem como o seu criador, Quino, compreende o seu contexto político e social.</p>2024-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Charles Klemz, Geverson Tobias Bohm, Sandra Inês Horn Bohmhttp://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/3359O salto2024-11-25T15:51:23+00:00Carolina Bitencourt da Costabc.carol@yahoo.com.brMarcelo Ramos Saldanhamarcelo.saldanha@est.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio investiga a representação da precariedade na sociedade brasileira através da música "O Salto" do grupo O Rappa e seu videoclipe, analisando como esses elementos culturais refletem e interpretam a realidade de vidas precárias. A pesquisa utiliza o conceito de "religião vivida" de Júlio Adam e Ganzevoort, as noções de precariedade, enquadramento e reconhecimento de Judith Butler, e a perspectiva sobre a pobreza da Teologia da Libertação de Gutiérrez. A escolha da música e do videoclipe é motivada pela sua representação de situações de vulnerabilidade extrema, como violência urbana, falta de moradia, desemprego, fome e ausência de perspectivas, que são comuns no cotidiano de muitos brasileiros e brasileiras. Esses contextos também revelam uma desconfiança nas instituições políticas, sentimento de abandono, desigualdade acentuada e invisibilidade social. As expressões religiosas emergem nas narrativas como uma resposta implícita ao sofrimento e à desesperança.</span></p>2024-11-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/3370O demônio e seu fim2024-11-29T15:25:15+00:00Helen Louise Spethmann Quirogahlsquiroga@gmail.comIuri Andréas Reblinreblin@est.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é analisar os temas e elementos teológicos presentes na história em quadrinhos </span><em><span style="font-weight: 400;">Daredevil: End of Days</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2014), escrita por Brian Michael Bendis e David Mack, este último também responsável por alguns desenhos, junto aos desenhistas Alex Maleev, Bill Sienkiewicz e Klaus Janson. Analisar-se-á como esses elementos e temas estão presentes na narrativa do quadrinho, de maneira proposital — com menções diretas à religião, seja nos balões de diálogo e narração, seja nos desenhos — ou não. Também será trabalhada a hipótese de que certas cenas da obra, assim como uma das capas originais das edições no formato revista, utilizam o sol para criar um halo na personagem, semelhante à iconografia cristã. Para a análise deste artigo científico, serão utilizadas as teorias sobre teologia e histórias em quadrinhos, bem como a análise desses elementos e personagens, dos seguintes autores: Reblin (2013, 2015, 2019), Knowles (2008) e Saunders (2013).</span></p>2024-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 http://198.211.97.179/periodicos_novo/index.php/cult/article/view/1351Vitória Valentina: Possibilidades Criativas na Interseção das Linguagens em HQ2022-03-03T14:11:01+00:00Rosa Cristina Hood Gautériorosacristinah@yahoo.com.br<p>Em tempos que um Nobel de Literatura foi dado a um cantor provocando debates sobre o que se deve ou não denominar Literatura, pensar no cruzamento entre as fronteiras que separam os gêneros é pensar nas ressignificações da arte em suas formas diversas. Pretende-se trazer nesta resenha, a novela gráfica <em>Vitória Valentina</em> de Elvira Vigna, que é composta por textos, imagens , cores e demais símbolos, interseccionando as fronteiras entre cultura popular e erudita, mesclando e fundindo os dois conceitos, alçando o gênero à Literatura. Os HQs são gêneros discursivos contemporâneos que do ponto de vista formal são propriedade da cultura popular, mas do ponto de vista estético apresentam uma narrativa singular na produção de sentidos e discursos em relação ao sujeito social, com inúmeras possibilidades de estudos. Interessa-nos analisar na narrativa como as fronteiras foram rompidas nas diversas acepções sobre o fazer literário.</p>2024-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rosa Cristina Hood Gautério