MARCOS TERRITORIAIS E DE PODER NO PARQUE SANTA ROSA
Palavras-chave:
Periferia, ausência de estado, violênciaResumo
Este trabalho busca contribuir com o debate em torno da territorialidade, ao apresentar conceitos de marcos territoriais discutidos em sala de aula, ao descrever algumas das problemáticas identificáveis no Parque Santa Rosa, um bairro da periferia de Fortaleza, dentro de sua região metropolitana. Neste estudo, são apresentadas observações sobre as exclusões territoriais periféricas e sua relação com a violência vivida entre os habitantes, observando que essa relação está diretamente relacionada à falta de políticas públicas que são ignoradas pelo aparelho estatal. Por estar geograficamente distante do centro, apresenta uma série de desgastes, como o acesso precário a serviços de saúde, educação, transporte, infraestrutura adequada, emprego e outras condições necessárias para uma qualidade de vida decente, o que pode resultar em uma série de desigualdades significativas que dificultam a vida dos moradores da periferia de forma intencional. Essas reflexões evidenciam que as periferias se tornam a materialização de mecanismos de exclusão e segregação territorial. No caso do território estudado, o Parque Santa Rosa é descrito metodologicamente por meio de observações e vivências, buscando fazer uma etnografia local e trazendo um ponto de vista próprio da área mencionada. Buscando interpretar as complexas interações, relações e dinâmicas do convívio social no território e de acordo com as teorias com tessitura territorial, verticalidade, horizontalidade de Milton Santos que buscam identificar as dinâmicas e os processos que moldam a organização do espaço, incluindo as relações de poder, as desigualdades socioeconômicas e as dinâmicas de crescimento urbano. trazidas em sala de aula.
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