DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NA SOCIEDADE AFRICANA
O caso do branqueamento no Senegal e na Guiné-Bissau
Palavras-chave:
Descolonização, branqueamento, identidade Guineense e SenegalesaResumo
Neste trabalho, propomos uma reflexão sobre o processo de descolonização epistêmica na sociedade africana, com foco na despigmentação. Ainda, buscaremos analisar as sequelas deixadas pelos colonizadores e os impactos que essas sequelas têm sobre a educação e a cultura nas sociedades africanas, sobretudo na Guiné-Bissau e no Senegal. A escolha desse tema está relacionada com a realidade atual dos dois países na era pós-colonial. Ao examinarmos os acontecimentos históricos e as consequências sociais, culturais e epistêmicas deixadas pelos colonizadores no continente, torna-se evidente que, embora tenham sido expulsos dos territórios guineenses e senegaleses, suas influências ainda persistem na consciência coletiva. A interiorização do colono se reflete diretamente no cotidiano. Portanto, este trabalho irá dialogar com diversos autores que analisam a sociedade africana, com ênfase nos afrocentristas, que serão fundamentais para compreender o impacto da despigmentação na sociedade africana e como é possível erradicar a epistemologia colonial de países supracitados. Para isso, adotamos uma abordagem metodológica qualitativa, baseada em levantamentos bibliográficos, análises de artigos, teses e dissertações. Cumpre-nos salientar que este trabalho ainda está em processo de construção, e nossa intenção é instigar debates relacionados à proteção dos currículos escolares, à autoidentificação e ao processo de acessibilidade das diversas identidades que compõem cada país.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.