HISTÓRIA(S) E (IN)VISIBILIDADE(S) NEGRAS:
POTÊNCIA DA ARTE
Palavras-chave:
Racismo, Arte musical, Memória e HistóriaResumo
O artigo discute o racismo a partir das lentes da arte, entendendo-a como possibilidade de reflexão sobre lembranças de escola em articulação com o ensino e a aprendizagem da história do Brasil no que tange à história do povo negro. Em meio às lembranças, surgem imagens que possibilitam (re)ver e (re)pensar fatos e experiências semelhantes e perceptíveis com as de outras pessoas negras de diferentes gêneros. Histórias por vezes ocultadas e retratadas com estereótipos que inferiorizam negras e negros, consideradas legítimas, pois comprovadas "cientificamente". A reflexão se dá a partir da letra da composição musical “Cota não é esmola”, de Bia Ferreira, cuja construção analítica tem como referências estudos que discutem questões raciais, como os de Lilia Schwarcz, Chimamanda Ngozi Adiche, Silvio Luiz de Almeida, Florestan Fernandes, entre outras contribuições de cunho poético-literárias. O texto sinaliza, ainda, para a potência da combinação entre política pública e a força da arte.
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