DO QUILOMBO PARA A ESCOLA
EDUCAÇÃO DE JOVENS EM CONTEXTOS URBANOS SEM ESCOLAS QUILOMBOLAS
Palavras-chave:
Educação escolar, Educação quilombola, Juventudes, Relações étnico-raciaisResumo
O artigo resulta de uma escrita conjunta que reflete sobre os dilemas que os jovens quilombolas de uma comunidade urbana (Quilombo Areal da Baronesa) enfrentam para construírem suas trajetórias educativas. São jovens que vivem num território quilombola na cidade de Porto Alegre, sem escola específica, ocupando diariamente espaços de ensino pouco preparados, na perspectiva da Resolução nº 08/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Tais orientações legais, construídas na forma de políticas públicas educacionais vinculadas aos processos contemporâneos de reparação histórica, são atravessadas pelos embates causados pela branquitude e pelo racismo estrutural e institucional, resultantes da colonização imposta aos povos de África e América. Inspira-se nos termos cunhados por Antônio Bispo dos Santos (2015) – transfluências e confluências – para tecer a comparação entre formas de educar e ensinar nas comunidades escolares e nas comunidades quilombolas, experimentadas pelas juventudes. O artigo está relacionado a uma pesquisa de mestrado em Educação e utiliza análise documental, revisão bibliográfica e entrevistas abertas como metodologia.
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